quarta-feira, 31 de dezembro de 2014



Presidente manteve 13 ministros no cargo e anunciou o nome do atual embaixador do Brasil em Washington, Mauro Vieira, para o Itamaraty

A presidente Dilma Rousseff confirmou o nome do embaixador Mauro Luiz Iecker Vieira para o comando do Ministério de Relações Exteriores. Ele é embaixador do Brasil em Washington (EUA) substituirá Luiz Alberto Figueiredo Machado, no Itamaraty. Figueiredo, por sua vez, assumirá a embaixada brasileira nos EUA.

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Dilma confirma Juca Ferreira no Ministério da Cultura

Confira a lista:
- Advocacia-Geral da União: Luís Inácio Adams
- Assuntos Estratégicos: Marcelo Néri
- Casa Civil: Aloizio Mercadante
- Comunicação Social: Thomas Traumann
- Desenvolvimento Social: Tereza Campello
- Direitos Humanos: Ideli Salvatti
- Gabinete de Segurança Institucional: José Elito Siqueira
- Justiça: José Eduardo Cardozo
- Meio Ambiente: Izabela Teixeira
- Micro e Pequena Empresa: Guilherme Afif Domingos
- Políticas para Mulheres: Eleonora Menicucci
- Relações Exteriores: Mauro Vieira
- Saúde: Arthur Chioro
- Trabalho: Manoel Dias
Todos os ministros tomarão posse no dia 1º de janeiro.

CHARLES SHOLL/FUTURA PRESS
A presidente Dilma Rousseff durante conferência em Brasília (15/12)


Com o anúncio, Dilma concluiu os nomes de sua nova equipe de ministros. Ela já havia confirmado os nomes do ex-senador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP) como novo ministro dos Transportes. O atual ministro das Cidades, Gilberto Occhi (PP) passará a responder pelo Ministério da Integração Nacional.
Dilma anunciou o petista Patrus Ananias (MG) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O atual ministro do MDA, Miguel Rossetto foi confirmado na Secretaria Geral da Presidência da República. O deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), que comandou o MDA durante o primeiro mandato de Dilma, passará a ocupar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
O chefe da SRI, Ricardo Berzoini (PT-SP), passará a comandar o Ministério das Comunicações e Carlos Eduardo Gabas (PT-SP), atual secretário executivo do Ministério da Previdência, passará a responder pela pasta.
Os primeiros oficializados formam a nova equipe econômica. Dilma escolheu para o Ministério da Fazenda, o economista Joaquim Levy, para o Planejamento, Nelson Machado, manteve no comando do Banco Central, Alexandre Tombini.
A presidente transferiu o atual ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para a pasta de Ciência,Tecnologia e Inovação. No lugar de Aldo, Dilma anunciou o nome do mineiro George Hilton (PRB).
Veja também: Dilma anuncia mais sete ministros
Ao menos três novos ministros de Dilma respondem a processos, diz jornal
Para o Desenvolvimento, a presidente confirmou o nome do senador Armando Monteiro (PTB-PE). A pasta da Educação, Dilma deu para o atual governador do Ceará, Cid Gomes, aliado importante no Nordeste durante a campanha.
A Secretaria dos Portes será comandada pelo peemedebista Edinho Araújo (SP). O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) também foi confirmado como novo ministro de Minas e Energia. O deputado federal Eliseu Padilha será o responsável pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
O PMDB também comandará a Secretaria de Aquicultura e Pesca, que será gerida pelo peemedebista Helder Barbalho. O PMDB também continuará a frente da Agricultura, com a senadora Kátia Abreu (TO). O maior partido aliado também ficará no comando do Ministério do Turismo, Vinicius Lages (AL).
O governador da Bahia, Jaques Wagner comandará o Ministério da Defesa. Dilma ainda trocou o comando da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Sepir), que será gerida por Nilma Lino Gomes. Com a saída de Jorge Hage da Controladora Geral da União, Dilma indicou para o cargo Valdir Simão.

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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Dilma deixa Lula e ala majoritária do PT de fora do núcleo do novo governo

Publicação 30/12/2014 - 06h54 Atualizado 30/12/2014 - 07h54

Ao anunciar ontem (29) mais sete nomes para a Esplanada dos Ministérios do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff afastou ainda mais a influência do padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, e da corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil, do núcleo de comando do governo. A escolha do deputado Pepe Vargas (RS) para ocupar a Secretaria de Relações Institucionais, que lida com o Congresso Nacional, selou esse distanciamento.
Ex-ministro do Desenvolvimento Agrário entre 2012 e 2014 e integrante da tendência Democracia Socialista (DS) - mais à esquerda do que a hegemônica Construindo um Novo Brasil (CNB) no espectro ideológico do PT -, Vargas será o segundo gaúcho na "cozinha" do Planalto.
O deputado substituirá Ricardo Berzoini, transferido para o Ministério das Comunicações, e foi escalado por Dilma para fazer dobradinha com Miguel Rossetto, o novo chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Rossetto também é gaúcho e integra a mesma corrente de Vargas no PT.
Embora a cúpula do PT quisesse deslocar Berzoini para Comunicações - uma vez que ele é mais identificado com o projeto de regulamentação da mídia -, a escolha de Vargas para sua antiga cadeira foi considerada por dirigentes do partido como um duro golpe na CNB, a corrente de Lula.
Com a decisão de Dilma, o núcleo duro do Palácio do Planalto não terá mais nenhum nome próximo a Lula. Capitão do time, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), é da CNB, a ala majoritária do partido, mas Lula sempre criticou o que chamava de excessivo "ego" do petista. Mercadante, hoje, é visto no PT como um representante do time "dilmista", e não "lulista".
Além disso, Lula perdeu no Planalto o seu fiel escudeiro Gilberto Carvalho, que sai desgastado da Secretaria-Geral da Presidência, após receber broncas de Dilma por seu conhecido "sincericídio". Carvalho vai assumir a presidência do Serviço Social da Indústria (Sesi).
Além de Vargas, Rossetto e Berzoini em outra vaga, Dilma anunciou ontem (29) outros dois nomes do PT para a equipe: o recém-eleito deputado Patrus Ananias (PT-MG) no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Carlos Gabas na Previdência. Carimbada de "patinho feio" da Esplanada, a Previdência sempre foi um ministério rejeitado por aliados. A pasta estava nas mãos do PMDB, mas Gabas já era o secretário executivo.
Feudos
Atualmente com 17 dos 39 ministérios, o PT terá o espaço bastante reduzido no segundo mandato de Dilma. Já perdeu Educação para Cid Gomes (PROS) e tudo indica que não conseguirá retomar o Ministério do Trabalho, que deve continuar sob comando do PDT.
Seguindo a lógica de lotear o governo para obter apoio no Congresso, Dilma manteve o Ministério dos Transportes na cota do PR de Valdemar Costa Neto, condenado no processo do mensalão.
Para Transportes o escolhido foi o vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR), ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo. Suplente de Marta Suplicy (PT-SP), Rodrigues foi senador quando a petista era ministra da Cultura. Em novembro, porém, Marta deixou a Esplanada batendo a porta e criticando o governo.
Dilma chegou a dizer, em conversas reservadas, que extinguiria os "feudos" de partidos nos ministérios, mas o PR conseguiu se manter no lugar. Troca O PP do senador Ciro Nogueira (PI) e do deputado Paulo Maluf (SP) foi para outro ministério. Perdeu Cidades.
Como recompensa, o ministro Gilberto Occhi (PP) ganhou o cobiçado Ministério da Integração, que cuida das obras do Rio São Francisco e tem orçamento alto. Dilma ainda não completou o primeiro escalão. Dos 39 ministros, a presidente anunciou até agora 24 nomes.
Os primeiros foram os integrantes da equipe econômica (Joaquim Levy na Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento, Alexandre Tombini no Banco Central e Armando Monteiro no Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) para acalmar o mercado financeiro e o setor produtivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Dilma anuncia mais sete ministros e recompensa PP

Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff anunciou, por meio de nota, nesta segunda-feira mais sete ministros do seu futuro governo e recompensou o PP, transferindo o atual ministro das Cidades, Gilberto Occhi, para a Integração Nacional, pasta que era cobiçada pelo PT e PMDB e comanda um grande orçamento.
Dilma já nomeou 24 dos seus 39 ministros para o segundo mandato e tem feito as negociações aos poucos com os aliados, levando em conta o tamanho das bancadas no Congresso e a grande fragmentação partidária na Câmara e no Senado no próximo ano.
Dos partidos que compuseram sua coligação oficialmente durante as eleições deste ano, apenas o PDT ainda não teve um ministro nomeado para o segundo mandato.
O presidente do partido, Carlos Lupi, disse à Reuters nesta segunda que o ministro do Trabalho, Manoel Dias, será mantido no cargo.
Além de Occhi, que assumirá no lugar de Francisco Teixeira, indicado pelo Pros, Dilma transferiu o atual ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini (PT), para a pasta das Comunicações, no lugar do também petista Paulo Bernardo. Para o lugar de Berzoini, Dilma nomeou o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), que terá a partir de janeiro a missão de cuidar das relações com o Congresso.
O diálogo com a base aliada foi um dos pontos críticos do primeiro mandato da presidente, que foi marcado por rebeliões do PMDB, o maior partido aliado no Congresso, e traições de segmentos de outras legendas aliadas em votações importantes. Mesmo com essas dificuldades, porém, Dilma colheu poucas derrotas na Câmara e no Senado, mas a relação com os aliados ficou bastante desgastada. Vargas terá que reconstruí-la.
O ex-senador Antonio Carlos Rodrigues, do PR, assumirá o Ministério dos Transportes no lugar de Paulo Sérgio Passos, do mesmo partido, mas que não conta com o apoio da cúpula da legenda, que o considera um bom técnico, mas muito mais vinculado à Dilma do que ao partido.
O atual secretário-executivo do Ministério da Previdência, o petista Carlos Gabas, será promovido a ministro da pasta, substituindo o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
E o atual ministro do Desenvolvimento Agrário Miguel Rossetto assumirá a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho. Para o lugar de Rossetto, irá o deputado federal eleito Patrus Ananias (PT-MG), que foi ministro do Desenvolvimento Social no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Mesmo dentro do PT, Dilma tem enfrentado dificuldades para atender todas as correntes da legenda que tem se queixado de algumas nomeações, mas não deve criar polêmicas públicas com a presidente, segundo um petista ouvido pela Reuters.
LAVA JATO COMPLICA
Além das dificuldades político-partidárias para reformar seu ministério, Dilma tem que lidar ainda com os aguardados desdobramentos políticos da operação Lava Jato, que investiga um suposto esquema de corrupção na Petrobras.
As investigações apontam que haveria desvio de recursos de contratos superfaturados da estatal, que entre outros destinos teria sido usado para financiar partidos e políticos governistas.
A Polícia Federal e o Ministério Público estão colhendo provas baseados em depoimentos por delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, que são réus em ações penais na Justiça Federal por conta da Lava Jato.
Há expectativa que dezenas de politicos com mandato parlamentar sejam alvo da investigação, que terá seu desdobramento político apenas em 2015.
Dilma chegou a anunciar que conversaria com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para questionar sobre o envolvimento de possíveis futuros ministros. Janot, porém, se negou a passar informações para a presidente.
Como os nomes de políticos citados nas delações de Costa e Youssef, ambas já homologadas pelo ministro Teori Zavascki, do STF, não são públicos, Dilma teme o risco de nomear um ministro e, logo em seguida, vê-lo envolvido no escândalo.
(Por Jeferson Ribeiro)

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Lula e aliados perdem forçam em novo gabinete de Dilma

Na avaliação dos lulistas, o poder dado ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, foi excessivo na criação da nova equipe
Foto: Notimex
As mudanças no gabinete ministerial da presidente Dilma Rousseff estariam indo em desencontro ao seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, os novos ministros diminuem a influência de Lula no governo ao desalojar alguns de seus colaboradores.
Na avaliação dos aliados do ex-presidente, o poder dado ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, foi excessivo na criação da nova equipe. Eles ainda veem Mercadantes como potencial concorrente a Presidência da República em 2018. Como Paulo Okamoto, presidente do Instituto que disse à reportagem: “Mercadante é o general. Comanda a equipe. E tem que trabalhar com os coronéis”.
Lula teria sugerido a mudança de Ricardo Berzoini do Ministério das Relações Institucionais para a pasta das Comunicações. Com a saída de Berzoini e do responsável pela Secretária-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o ex-presidente ficará sem voz na ‘cozinha do Planalto’. O grupo de Lula chegou a reclamar da demora de Dilma na definição do mandatário da pasta do Trabalho, atualmente sob o controle do PDT, os petistas desejam um nome ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) no ministério, José Lopes Feijóo.
Único nome que Lula teria feito questão de escalar é o do novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Ao todo, Dilma indicou até o momento apenas 17 dos 39 ministros que deverão tomar com ela no dia 1º de janeiro. Dos novos nomes apresentados, o ex-presidente teria ficado incomodado com Cid Gomes (Pros-CE) como ministro da Educação, e Kátia Abreu (PMDB-TO), como ministra da Agricultura.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Governo anuncia nomes de ministros para segundo mandato

Em nota oficial divulgada nesta terça-feira (23), a presidenta Dilma Rousseff anunciou 13 novos ministros que tomarão posse em seu segundo mandato. O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), vai mesmo para o Ministério da Defesa, o governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), para o Ministério da Educação, e o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), para o Ministério das Cidades. Ao todo, 11 ministros deixam o governo federal. A posse será no dia 1º de janeiro.
Aldo Rebelo (PCdoB), segue para o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, deixando a pasta de Esporte para George Hilton (PRB). O deputado federal Edinho Araújo (PMDB) vai para Secretaria de Portos; o senador Eduardo Braga (PMDB), que governou o Amazonas por oito anos, para o Ministério de Minas e Energia; Eliseu Padilha (PMDB), ex-ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, para a Secretaria de Aviação Civil; e Helder Barbalho (PMDB) para a Secretaria de Aquicultura e Pesca.
A senadora Kátia Abreu (PMDB), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi confirmada para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A professora Nilma Lino Gomes, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), vai assumir a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Valdir Simão, atual secretário-executivo da Casa Civil, ficará com a Controladoria Geral da União e Vinicius Lajes (PMDB), continua na pasta de Turismo, que ocupa desde março deste ano.
Deixarão a equipe ministerial os ministros Cesar Borges (Portos), Clélio Campolina Diniz (Ciência, Tecnologia e Inovação), Edison Lobão (Minas e Energia); Eduardo Lopes (Pesca), Gilberto Occhi (Cidades), Henrique Paim (Educação), Jorge Hage (CGU), Luiza Barrios (SPPIR), Moreira Franco (Aviação Civil) e Neri Geller (Agricultura).
Outros 22 nomes devem ser anunciados na próxima segunda-feira (29). Com o anúncio desta terça-feira, são 17 os ministros já definidos para o segundo mandato. Em novembro, foram definidos três ministros para a equipe econômica e no início deste mês Dilma confirmou Armando Monteiro para o Ministério do Planejamento.
Na manhã desta terça-feira, Dilma Rousseff participou de uma confraternização com os atuais ministros. Quase 40 minutos depois da entrada da presidente, os carros oficiais de ministros e parlamentares começaram a deixar o local. Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, que fica no cargo até 1º de janeiro, da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Adams, e do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, foram os primeiros a sair.
Em seguida, o vice-presidente Michel Temer deixou o Alvorada, seguido por outros ministros, pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pelos senadores José Pimentel (PT-CE), Acir Gurgacz (PDT-TO), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Gim Argello (PTB-DF) e pelo candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é adversário do nome do governo na disputa pela vaga, Arlindo Chinaglia (PT-SP), nas eleições marcadas para o dia 1º de fevereiro.
>> Novo ministro de Minas e Energia é autor da Lei de Mudanças Climáticas
>> Deputado George Hilton assumirá Ministério do Esporte
>> Atual governador da Bahia, Jaques Wagner será ministro da Defesa
>> Governador do Ceará será o novo ministro da Educação
>> Primeira negra a chefiar universidade federal, Nilma Lino Gomes assume Seppir
>> Cardozo: MP não poderá ajudar Dilma com escolha de ministros
* Com informações da Agência Brasil
Tags: anúncio, Dilma Rousseff, Governo, ministros, pasta

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Agora, a conta

2/12/2014 9:58
Por Leandro Mazzini - de Brasília

Rep/WebA presidente Dilma vai cobrar a conta: quer de Armando Monteiro, o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, um bom lobby junto aos empresários do setor produtivo e que ele acalme os seus pares. Armando foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a turma anda irritada com as políticas econômica e de desonerações da presidente: a primeira, porque mantém o país na recessão; e a segunda, porque afaga apenas alguns setores, e não todos. A estreia de Monteiro também é estratégica política. A direção do PTB conversa com o senador Aécio Neves, potencial candidato em 2018.

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Com Equipe DF e SP



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Presidenta deve manter Tereza Campello no Desenvolvimento Social

29/11/2014 14:05
Por Redação, com agências - de Brasília


A presidenta Dilma Rousseff definiu mais um nome de sua equipe no segundo mandato. É o de Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que é responsável pela execução do Bolsa-Família.
Tereza-Campello
Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil, Tereza Campello.
Quem informa é Ilimar Franco, titular do Panorama Político, do jornal O Globo. Leia abaixo o trecho da coluna deste sábado sobre o assunto:
Tereza Campello fica
O PT está reivindicando que os ministros do partido tenham peso político e público. Mas o critério não tem o endosso da presidenta Dilma. Ela já informou aos petistas que Tereza Campello fica no Desenvolvimento Social. Além de tocar o principal programa social, o Bolsa Família, Tereza é da cozinha da presidenta. Sua discrição, dedicação e o fato de não fazer política agradam Dilma.
Prêmio da FAO
O Brasil e mais 12 países serão homenageados no domingo pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) como os mais novos a entrarem na lista dos que obtiveram progressos recentes na luta contra a fome. A cerimônia será na sede da FAO, em Roma.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, estará presente no evento, representando a presidenta Dilma Rousseff.
O Brasil cumpriu o objetivo antes do prazo estipulado, que era em 2015, e passa a integrar o grupo de 25 países que conseguiram atingi-lo.
Antes, em junho de 2013, a FAO já havia reconhecido do Brasil pelo cumprimento da meta de redução à metade da proporção da população que sofre com a fome, prevista no primeiro Objetivo do Desenvolvimento do Milênio (ODM).
E, em setembro passado, com a divulgação pela organização do Relatório de Insegurança Alimentar no Mundo de 2014, pela primeira vez em sua história o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome.
De 2002 a 2013, caiu em 82% a população de brasileiros considerados em situação de subalimentação.
“Sair do Mapa da Fome é um fato histórico para País”, comemora a ministra, Tereza Campello. “A fome, que persistiu durante séculos no Brasil, deixou de ser um problema estrutural”, completa ela.
O Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada pela FAO há 50 anos para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional, atingiu no Brasil nível menor que 5%, abaixo do qual a organização considera que um país superou o problema da fome.
Segundo Tereza Campello, “chegamos a um percentual de 1,7% de subalimentados no Brasil. Isso significa que 98,3% da população brasileira tem acesso a alimentos e tem segurança alimentar”, destaca. “É uma grande vitória.”

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014


Em aceno, Dilma diz que deseja o PTB em sua base aliada


Em uma estratégia para reduzir o desgaste no Congresso, a presidente Dilma Rousseff fez um aceno nesta segunda-feira (1º) ao PTB minutos antes de oficializar a indicação do senador Armando Monteiro (PTB-PE) como o novo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 
Dilma recebeu Armando Monteiro, que estava acompanhado de deputados e senadores correligionários, e afirmou que desejava conversar mais com o partido e disse esperar o apoio das bancadas em seu segundo mandato. 
Nas eleições deste ano, o PTB apoiou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na disputa pela Presidência. A decisão da cúpula do partido chegou a ser questionada pelos deputados que preferiam permanecer com a petista. 

META FISCAL 
No encontro, Dilma convidou os líderes do PTB para a reunião que terá no início da noite com aliados para discutir a aprovação do projeto de lei que autoriza o governo a descumprir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2014, o chamado superavit primário. 
A proposta é considerada prioridade para o Planalto fechar as contas do ano, mas enfrenta resistências entre os aliados no Congresso. 
O senador Gim Argello (PTB-DF), inclusive, avisou que o senador Fernando Collor (PTB-AL) deve comparecer à reunião, uma vez que será o novo líder do PTB no Senado. 
A indicação de Monteiro, inclusive, vinha sendo criticado entre os congressistas por ter sido tomada sem ouvir as bases da legenda.