Nota da Ministra Dilma Rousseff sobre o suposto dossiè sobre cartões corporativos no governo FHC
   BRASÍLIA - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse    ontem, em nota oficial, que "em momento algum" mandou "organizar    qualquer dossiê" com denúncias sobre cartões corporativos    e contas B do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Considerou "lamentável"    o vazamento dos dados, admitindo que "algumas das informações    estão cobertas por sigilo e sua divulgação contraria a    legislação vigente".  Ao negar que tenha mandado fazer um dossiê, a ministra diz que os vazamentos    foram apenas "fragmentos de uma base de dados em fase de digitação    para alimentação do Suprim, um sistema com os gastos com Contas    B, de 1998 para cá". Abaixo, a íntegra da nota oficial: "1. Com relação à matéria de capa da    Folha, de 28/03, a Casa Civil reafirma que, em momento algum, organizou qualquer    dossiê com denúncias sobre o uso de cartões corporativos    e contas tipo B no governo anterior. O que o jornal insiste em chamar de dossiê    são fragmentos de uma base de dados em fase de digitação    para alimentação do SUPRIM, que visa unicamente organizar os dados    relativos aos gastos com suprimento de fundos desde 1998 até hoje, fato    já explicado em nota de 22/03. Trata-se de uma ferramenta de gestão    e não de um dossiê. 2. O vazamento desses fragmentos da base de dados para a imprensa é    lamentável. Algumas das informações estão cobertas    por sigilo e sua divulgação contraria a legislação    vigente. Por isso mesmo, a Casa Civil instituiu comissão de sindicância    para apurar o episódio, composta por funcionários estáveis    da Advocacia Geral da União, da Controladoria Geral da União e    da própria Casa Civil. 3. A matéria, de forma maliciosa, dá a entender que a    secretária-executiva, Erenice Guerra, teria assumido a responsabilidade    de "organizar processo de despesas de FHC, isentando a chefe (no caso,    a ministra Dilma Rousseff) de ter tomado a decisão". Isso não    é verdade. Se "processo de despesas de FHC", nas palavras do    jornal, é sinônimo para dossiê, a secretária-executiva    nunca assumiu essa responsabilidade pelo simples fato de que nunca existiu qualquer    dossiê.  Se a expressão anterior refere-se à alimentação    de base de dados do SUPRIM, não haveria motivo para a insinuação    maldosa. Afinal, trata-se de uma ferramenta de gestão cuja supervisão    é competência institucional da Secretaria-Executiva, na forma do    regulamento que disciplina as competências da Casa Civil. 4. Quanto à suposta reunião, que segundo a Folha teria    sido convocada pela secretária-executiva com "membros da secretaria    de Administração, da Secretaria de Controle Interno da Presidência    e de outras áreas da Casa Civil", para organizar uma força-tarefa    para produzir o chamado dossiê, a Casa Civil afirma peremptoriamente que    tal reunião nunca ocorreu. Casa Civil da Presidência da República". 
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