sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Ministro Mantega até prevê uma expansão menor do PIB, mas afirma que o país manterá resultados positivos

* O governo de Lula procura um consenso sobre os efeitos que a crise internacional terá no crescimento da economia brasileira.

O ministro Mantega até prevê uma expansão menor, mas afirma que o país manterá resultados positivos.

Com a alta da inflação em agosto, cresce a tendência no Copom de frear a redução dos juros.

No Planalto, anúncio de motel sobre o PAC virou motivo de piada.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)



quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que as Forças Armadas não reagirão ao livro lançado pelo governo culpando-as por morte e tortura

* "Não haverá indivíduo que possa reagir e, se houver, terá resposta".

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Ministro da Justiça, Tarso Genro, declarou indígenas cerca de 11 mil hectares de terras disputadas pela Aracruz, no Estado do Espíto Santo

* A empresa se disse surpresa, pois negociava com a Funai a pedido do ministério.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Ministério da Fazenda anunciou a liberação de R$ 2 bilhões para a Saúde

* O Ministério da Fazenda anunciou ontem a liberação de R$ 2 bilhões para a Saúde.

Desse valor, R$ 1,2 bilhão devem ser aplicados na solução da crise no Nordeste.

O restante será vinculado a emendas de parlamentares e à compra de remédios.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Dilma quer um empresário nacional à frente da Oi-BrT (Valor Econômico)

* A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já decidiu: o governo apoiará a fusão das operadoras de telecomunicações Brasil Telecom (BrT) e Oi (ex-Telemar), mas exigirá que a futura companhia tenha um controlador nacional, com perfil de empresário e não de investidor.

O argumento de que a nova operadora será de "capital nacional" foi usado por Dilma para convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a concordar com a associação, que exigirá mudanças na legislação do setor.

Dos atuais controladores de BrT e Oi, há apenas dois grupos com o perfil empresarial estabelecido por Dilma, Andrade Gutierrez e LaFonte, ambos no bloco de controle da Oi.

É mais provável, porém, que a tarefa de ser o "dono nacional" que evitaria a desnacionalização da futura companhia caia nas mãos da Andrade.

A empresa vem dando sinais claros de que pretende se manter no bloco de controle da Oi e repetidamente discordou das propostas de reestruturação societária apresentadas pela sua sócia GP, que permitiriam aos grupos vender suas participações via mercado de capitais.

Além disso, Carlos Jereissati, da La Fonte, já declarou que não concorda com a ingerência do governo na constituição da nova companhia resultante da fusão.

Os fundos de pensão, principais acionistas das duas operadoras de telefonia, também não vêem necessidade de um sócio nacional forte, segundo apurou o Valor.

Eles levaram a Dilma o exemplo de três empreendimentos em que detêm participações - Embraer, Perdigão e CPFL - que foram ao Novo Mercado da bolsa paulista sem a necessidade de um sócio estratégico. Mas a ministra mantém-se firme na decisão.

Ela teme que futuros governos mudem a orientação aos fundos e ao BNDES, permitindo a venda da "nova" companhia a estrangeiros.

O Citibank, que é sócio dos fundos de pensão na BrT e na Oi, acaba de dar um importante passo para facilitar a união das duas companhias: abriu mão do direito de vender, por R$ 1,35 bilhão (mais correção), suas participações para os fundos nos dois negócios.

Esse direito fazia parte de um acordo fechado entre as fundações e o banco americano em março de 2005 e poderia ser exercido até novembro, caso não fosse encontrado um comprador para as participações.

Com a união de BrT e Oi, os ativos do Citi devem se valorizar.

(Valor Econômico -
Sinopse Radiobrás – 23-08-07)


quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Mantega acha que a classe E desapareceu e uma nova classe média está emergindo

* CPMF só pode cair em quatro anos, diz Mantega

Baixar a alíquota da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), uma proposta de parte da oposição, não é tabu para o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Mas isso só poderia ocorrer em outro governo.

Em entrevista a este jornal, o ministro afirmou que nos próximos quatro anos não admite prescindir do imposto, sob pena de afetar os programas sociais e a área da saúde.

Tranqüilo sobre os efeitos da mais recente crise financeira, falou das conquistas macroeconômicas que permitiram ao País cruzar a turbulência sem grande perda de capitais, e acha que o Copom não tem motivos para deixar de cortar os juros, apesar da expansão do PIB.

Garantiu que não haverá apagão energético até o fim da próxima década, mas admitiu que as tarifas devem subir, como mostrou reportagem na edição de ontem da Gazeta Mercantil. E lançou um desafio.

Embora os impostos tenham sido equivalentes a 34,23% do PIB em 2006, nega que haja aumento da carta tributária.

Há mais formalização, aumento da renda e crescimento da economia e isso faz crescer a arrecadação.

Desafio alguém a me mostrar que uma empresa está pagando mais tributos".

Mantega acha que a classe E desapareceu e uma nova classe média está emergindo, a qual não é afetada pela mídia e setores ideológicos, lê menos jornais e se preocupa mais com o aumento de seu poder de consumo.

Admite ainda que é nessa classe que o presidente Lula vai muito bem.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou a liberação de R$ 26 milhões para Alagoas, onde os médicos estão em greve há 85 dias.

* Na Paraíba, uma jovem morreu por falta de atendimento.


(O Globo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 18 de agosto de 2007

Governo não adotará medidas para evitar a fuga de capitais e nem o BC vai intervir para conter a alta do dólar, apesar da atual crise financeira

* O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o governo não adotará medidas para evitar a fuga de capitais e nem o Banco Central vai intervir para conter a alta do dólar, apesar da atual crise financeira internacional.

Para o ministro, o Brasil está preparado para reduzir em até US$ 5 bilhões o saldo comercial sem afetar o balanço de pagamentos.

E disse que, embora as bolsas brasileiras não estejam imunes, a economia real ainda não foi atingida.

Especialistas ouvidos por este jornal também acreditam não haver risco para a economia real.

"Existe uma diferença entre os especuladores e os investidores de longo prazo, para quem os problemas não vão além do setor imobiliário e não devem afetar o desempenho das economias norte-americana e mundial", afirma o vice-presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon), Waldir Gomes.

As indústrias avaliam os impactos, mas a expectativa é que a turbulência seja temporária.

(Gazeta Mercantil – Sinopse Radiobrás)

sábado, 11 de agosto de 2007

Marcio Pochmann, economista, professor da Unicamp, indicado por Mangabeira Unger, presidirá o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

A indicação partiu de Mangabeira Unger, secretário de Estratégias de Longo Prazo, a quem o Ipea está subordinado.

A escolha passou ao largo de pressões políticas ou fisiológicas. Pochmann é um quadro acadêmico respeitado e tem forte vínculo com o pensamento econômico desenvolvimentista, que vem ganhando espaço no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)