Governador de Mato Grosso do Sul diz que aceita rediscutir mudança de nome do Estado
MidiamaxNews
Jeozadaque Garcia
O Governador André Puccinelli (PMDB) disse hoje ao portal viamorena.com.br que aceita rediscutir a mudança de nome do Estado. Ele disse que vai colocar o assunto em discussão e pede sugestões sobre critérios de ouvir a população, aceitando até mesmo a ideia de um plebiscito.
“[Um plebiscito] Pode ser um dos métodos. Pode apresentar liminarmente uma ideia melhor que essa. Na época foi pesquisado e surgiram os ícones que não queriam a mudança do tradicional. Vamos discutir. Dêem sugestões”, disse André.
A mudança do nome de Mato Grosso do Sul voltou à pauta depois de uma gafe da Rede Globo, em um diálogo da novela “Insensato Coração” entre as personagens Luciana (Fernanda Machado) e Pedro (Eriberto Leão) que deu a entender que a cidade sul-mato-grossense de Bonito, a mais importante riqueza turística da região, ficaria no Mato Grosso.
Não é a primeira vez que o autor Gilberto Braga troca as bolas com MT e MS. Em 2004, durante a novela Celebridade, a personagem de Malu Mader também iria para “Bonito, Mato Grosso”.
Dilma e Temer tomam posse neste sábado; 80 mil devem comparecer
Foto: José Cruz/Abr O cerimonial do Itamaraty promoveu dois ensaios da cerimônia de posse de Dilma. Uma funcionária do Senado substituiu a presidente.
Martina Cavalcanti
brasil@eband.com.br
A presidente eleita Dilma Rousseff e o vice-presidente eleito Michel Temer tomam posse neste sábado. A cerimônia está prevista para começar às 14h10, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. A estimativa da Polícia Militar é que cerca de 80 mil pessoas devem acompanhar o evento, que foi orçado em R$ 1,5 milhões.
De Rolls-Royce presidencial, Dilma seguirá em direção ao Congresso. Ela afirmou que prefere seguir sozinha no veículo. O carro presidencial será acompanhado por batedores motorizados e agentes da Polícia Federal. Cerca de 1,3 mil homens das Forças Armadas vão fazer a segurança da cerimônia.
Caso o tempo esteja ensolarado, Dilma subirá pela rampa principal. No entanto, se houver chuva, ela entrará com o carro fechado pela chapelaria.
Congresso
Às 14h30, Dilma e Temer prestarão um compromisso constitucional e serão empossados em cerimônia do Congresso. Durante o evento, que tem duração prevista de uma hora e meia, a presidente fará seu primeiro pronunciamento à nação.
Depois da sessão, por volta das 16h30, Temer e Dilma chegarão em carro aberto ao Palácio do Planalto para a cerimônia da subida da rampa, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice José de Alencar aguardarão para passar a faixa presidencial.
O segundo discurso de Dilma acontecerá no Parlatório após a saída do Lula, que deve deixar o Palácio do Planalto depois dos cumprimentos.
A posse ao ministério está prevista para acontecer em seguida, no salão nobre do Palácio. Dilma concluiu a nomeação dos 37 ministros que a acompanharão durante o governo no dia 22 de dezembro.
O cabeleireiro Celso Kamura será responsável pelo visual da presidente ao longo do dia. Já a roupa de Dilma ficará a cargo da estilista gaúcha Luisa Stadtlander.
Itamaraty
Após a solenidade no Palácio, por volta das 19h, a presidente e seu vice seguem para o coquetel no Itamaraty por volta das 19h. A previsão é que o evento dure duas horas. O vinho escolhido é da vinícola gaúcha Casa Valduga, que venceu a licitação feita pelo Ministério das Relações Exteriores.
Segundo o chefe do cerimonial do Itamaraty, até o momento 47 autoridades internacionais, sendo 12 chefes de Estado, estão confirmados para a cerimônia. A maioria é de países latino-americanos e africanos.
Convidados
Entre as cerca de 80 mil pessoas, estarão presentes na cerimônia de posse governadores, secretários, parlamentares, ministros, diplomatas, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), parentes de Dilma e de Temer, jornalistas credenciados e convidados.
A posse tem movimentado o setor hoteleiro de Brasília. Políticos, delegações estrangeiras e jornalistas devem ocupar até 80% das vagas nos hotéis da capital federal. Em um ano típico, a taxa de ocupação nos hotéis de Brasília cai, em média, 30% nesta época do ano, período da baixa temporada.